terça-feira, 25 de junho de 2013

Imaginação

Distrai e imagina,
e diga se não vale a decepção,
que vai e gira
no nosso coração.
Que se destina
a isso, que sai pela boca
para uma explosão ao mundo.

Saber que em algum lugar
dois mais dois são infinitos
e quatro ficou pra lá de atrasado...


e é latente,
arde ilimitadamente.

Sem contenção, repressão,
apenas um algo instavelmente
seu.

Contraponho-me e me dou risos,
pois se a vida lá fora é
como ela é,
então que seja mais.

Uma surpresa
para você.
E um imaginado,
que tenha um pacote
entregue
e nas suas mãos se perca
cada pedaço.

Saber não é,
passou faz muito tempo.
É um talvez,
de nunca
e de será.

Pois, ao menos
não vale na cabeça?
Sentirá...
e aí, nem em algum
momento sentiu?

Me faz lembrar
e até por bem
reafirmar.

Prefiro - ao menos - assim!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vida

Sim, não sei o que acontece,
tão pouco o que me atrai...
É apenas algo muito maior:
são/serão revoluções, são/serão amores;

Você não sentirá.

Aperta e ao mesmo tempo
liberta um meu coração, que
anseia por mais.

E de você, não
quero,
senão
eu mesmo.
Assim será, seja na autoafirmação,
diante do sentimento mais degradante do meu eu,
quanto pelo diverso...
mas que seja!

É a busca que eu quero.

Que haja vida
no que eu proponho e
me proponho a fazer,
por sua vez: viver.

Se você olha,
ou não,
então que seja independente
do seu acordo e o comum.