domingo, 25 de maio de 2014

Foi

O que eu poderei dizer diante desse falecimento?
Apenas que mais um ser pensante não está mais...
Uma ser pensante da qual eu simplesmente,
dizer prazer ao conhecê-la, seria pouco.

Me dispus, me consumiu
as maiores devastações.
Não me possibilitei
que o choro fosse
guardado.
E nas ruas, pela periferia,
além de vagar na volta de
aquilo que a alguns é relevante,
chorei. Porque no choro
eu me ative!

Pensei na busca
do mundo, também
no desabafo com a
amizade...
Porém, pensei também
em falar do, e com o, passado... falei dele comigo.
Aquele que eu mesmo,
diante de você,
não me deixei passar,
passa.

Mas do que seria tudo,
senão tal possibilidade?
Ora, se me atenho com o choro,
com a exaltação da devastação de si,
com os arrimos, e com as impossibilidades.
Do que adiantará, senão, o meu andar?

Que proeza, não?
Tudo é tão passageiro, e essa mediocridade
de sentimentalismo não honra a virtude de
quem foi.